quarta-feira, 31 de agosto de 2011

VOCAÇÃO PARA POLÍTICO (PARTE 1)


O POLÍTICO PROFISSIONAL


Chegando à PUCRS, hoje pela manhã, avistei a placa que indicava a porta de entrada do Centro Acadêmico. Aproximei-me, abri-a, e no momento em que meus olhos avistaram aquela mesa de sinuca, que se faz presente em todos os Centros Acadêmicos das Universidades, indaguei:  qual será o momento, na vida de um cidadão, em que ele toma a decisão de se tornar, profissionalmente, um Político? 

Usei o termo profissionalmente, haja vista que, flagrantemente, nossos políticos não são mais homens do povo. Muito menos representantes deste povo. Hodiernamente, nossos políticos são institucionalizados. São políticos profissionais.

Em que pese vivermos em uma Democracia Representativa, a sensação de não sermos representados, como cidadãos brasileiros, é quase que unânime. Tanto é verdade que usamos o pronome pessoal na terceira pessoa: ele, eles, "o governo", "os políticos". Evidentemente algo muito distante do que imagino dever ser: "nosso governo", "nossos políticos", "nossos representantes".

Nossos políticos são institucionalizados em politicagem. Sua profissão é politicagem. Não estão lá por serem representantes do povo. Eles são diferentes...

A  questão que me inquieta é: qual o momento, na vida desta pessoa, em que ele decide  tornar-se um político?

Tudo começa com uma mesa de sinuca...

Em breve: Vocação para Político (Parte 2) - A Mesa de Sinuca

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